Perfil Sociodemográfico e clínico de pacientes com síndrome coronariana aguda em uma unidade de hemodinâmica no interior do estado da Paraíba.

Autores

  • Gabriel Antônio Alves Gomes UNIFACISA Autor
    • Josivan Soares Alves Júnior UNIFACISA Autor
      • Thayse Mota Alves Universidade de Pernambuco image/svg+xml Autor
        • Débora Regina Alves Raposo Universidade Estadual da Paraíba image/svg+xml Autor
          • Alex Júnior Vieira Sousa UNIFACISA Autor
            • Nayara Thayse de Sousa Oliveira UNIFACISA Autor
              • Cosme Michael Santos Farias Universidade Federal de Campina Grande image/svg+xml Autor

                Palavras-chave:

                Infarto do Miocárdio, Angina Instável, Perfil Epidemiológico

                Resumo

                Objetivo. Analisar o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes com Síndrome Coronariana Aguda atendidos em uma unidade de hemodinâmica na Paraíba. Método. A pesquisa é de natureza transversal, quantitativa, documental e retrospectiva, realizada na unidade de hemodinâmica de um hospital no interior da Paraíba, entre agosto e novembro de 2024. Foram analisados 187 prontuários de pacientes seguindo os critérios de inclusão (Prontuários de pacientes admitidos com SCA na unidade de hemodinâmica no período de janeiro a abril de 2024), retirando 62 pelos de exclusão (Prontuários ilegíveis, danificados ou incompletos ou que deram entrada para procedimentos eletivos). No fim, utilizando 125 para análise. Coletaram-se os dados sociodemográficos e clínicos através de um formulário analisando-os no Microsoft Excel, com técnicas estatísticas descritivas para calcular prevalência, máximos, mínimos, moda, média, mediana e desvio-padrão. Resultados. Revela-se uma prevalência 77 (61,6%) de homens entre 60 e 69 anos, com histórico de hipertensão (34,2%), diabetes 34 (14,9%), tabagismo 37 (16,2%), baixa escolaridade e renda, residentes em áreas rurais 79 (63,2%), com SCA com Supradesnivelamento do Segmento ST 63 (50,4%), com tempo médio de internação de 4 dias e tendo a maioria alta sem complicações 93 (74,4%). Conclusão. O perfil da SCA na região alinha-se com dados nacionais e internacionais, sublinhando a relevância do enfermeiro no manejo dessa síndrome no ambiente intra e pós-hospitalar.

                Biografia do Autor

                • Gabriel Antônio Alves Gomes, UNIFACISA

                  Graduado em Enfermagem pelo Centro Universitário - UNIFACISA

                • Josivan Soares Alves Júnior, UNIFACISA

                  Bacharel em Enfermagem pela Universidade Estadual da Paraíba (2014). Mestrado em Saúde Materno Infantil pelo Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira IMIP (2019). Doutorando em Enfermagem pela UPE/UEPB.

                • Thayse Mota Alves, Universidade de Pernambuco

                  Bacharel em Enfermagem pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG. Mestre em Enfermagem pela Universidade de Pernambuco -UPE.

                • Débora Regina Alves Raposo, Universidade Estadual da Paraíba

                  Bacharel em Enfermagem pelo Centro Universitário - UNIFACISA. Mestranda em Saúde Pública pela Universidade Estadual da Paraíba - UEPB.

                • Alex Júnior Vieira Sousa, UNIFACISA

                  Graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário - UNIFACISA

                • Nayara Thayse de Sousa Oliveira, UNIFACISA

                  Graduando em Enfermagem pelo Centro Universitário - UNIFACISA

                • Cosme Michael Santos Farias, Universidade Federal de Campina Grande

                  Bacharel em Nutrição pelo Centro Universitário - UNIFACISA (2023). Mestrando em Eng. de Alimentos pela Universidade Federal de Campina Grande - UFCG.

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                Publicado

                2025-12-02

                Como Citar

                Perfil Sociodemográfico e clínico de pacientes com síndrome coronariana aguda em uma unidade de hemodinâmica no interior do estado da Paraíba. TEMA - Revista Eletrônica de Ciências, [S. l.], v. 26, n. 38, 2025. Disponível em: https://revistatema.unifacisa.edu.br/home/article/view/4. Acesso em: 7 dez. 2025.